A desonestidade aumenta quando alguma coisa está chegando ao fim, segundo um estudo


   
     Vejam só recrutas  essa matéria  que está no site da  Scientific American, que traz um estudo feito sobre os seres humanos,  que revela  o  lado oculto das pessoas mostrando que estamos mais  propensos a desonestidade  quando alguma coisa está chegando ao fim (trapacear atividade, avaliação, ludibriar pesquisa, andar rápido com algum trabalho fazendo de qualquer jeito e etc).








Veja alguns trecho do texto 


   "  Para melhor ou pior, a vida é cheia de fins. Concluímos os estudos, conseguimos um novo emprego, vendemos uma casa, rompemos um relacionamento. Saber que uma fase está se aproximando do fim pode despertar o melhor em nós, à medida que tentamos reparar erros do passado e procuramos evitar arrependimentos de última hora.
    Mas, enquanto a sensação do iminente final de alguma coisa pode despertar a melhor essência nas pessoas, ela também pode trazer à tona seus lados mais negativos, de acordo com uma nova pesquisa de psicologia. Esse estudo conclui que, à medida que as pessoas se aproximam do término de uma atividade, elas se tornam cada vez mais propensas a enganar os outros deliberadamente em benefício próprio. E, como mostra o trabalho, elas fazem isso porque antecipam lamentar uma oportunidade perdida para ludibriar o sistema. 
    Para demonstrar esse efeito de “trapaça no final”, os pesquisadores conduziram um de experimentos. No primeiro, eles recrutaram um grande número de pessoas através da internet para participar de um estudo de probabilidade. A tarefa era lançar uma moeda várias vezes e, toda vez, simplesmente adivinhar de que lado ela cairia. Então, centenas de pessoas sentadas diante de seus computadores em casa pegaram uma moeda de 25 centavos e a arremessaram para o alto, marcando todas as vezes se tinham adivinhado certo ou errado. E, toda vez que acertavam, elas ganhavam um prêmio simbólico em dinheiro. 

Os pesquisadores instruíram os participantes explicitamente a não trapacear. Mas, como os voluntários estavam executando a tarefa em particular, sem serem observados, é claro que não havia nenhum jeito de pegar alguém em flagrante. Por outro lado, era possível detectar qualquer desonestidade por meio de funções agregadas. Se ninguém trapaceasse, a porcentagem de acertos deveria girar em torno de 50%. Pequenos desvios desse valor são normais, mas as estatísticas nos dizem que qualquer coisa maior que alguns pontos percentuais é evidência de que as pessoas estão “arranjando as coisas” a seu favor.

Os resultados foram surpreendentes. Nas rodadas iniciais, a porcentagem de palpites corretos relatados desviou muito pouco de 50%, sugerindo que poucas pessoas distorceram a verdade. (Isso é reconfortante para os otimistas por aí, já que sugere que as pessoas frequentemente são honestas, mesmo quando não precisam ser.)

Além disso, o número de vezes que os participantes jogaram a moeda não teve um efeito pronunciado sobre o quanto eles trapacearam. Mesmo no quinto arremesso o número de acertos relatados não foi muito maior que o acaso. Comparativamente, o que realmente teve importância foi o número de arremessos que as pessoas ainda acreditavam ter. Os pesquisadores disseram a alguns voluntários que teriam sete chances, a outros, dez. Os primeiros foram bastante honestos até a sétima jogada, depois disso trapacearam como loucos, com dois terços (60%) relatando um palpite acertado — 16% a mais que o esperado. Comparativamente, o segundo grupo foi honesto até o 10º arremesso e só depois disso começou a tapear. Isso sugere que o que faz as pessoas quererem trapacear não é quantas chances elas tiveram no passado; é quantas ainda têm."
O autor do texto da revisa
 Daniel Yudkin é candidato a doutoramento em psicologia social pela Universidade de Nova York e pianista de jazz. Formou-se pela Willimas College, foi fellow na Universidade Harvard, e atualmente vive no Brooklyn. Seu blog, TheQualiast.com, contém reflexões sobre a mente, o comportamento e a sociedade. Siga no Twitter em @dyudkin e fique mais por dentro em seu site pessoal.

Veja o texto completo no link abaixo
Fonte:Scientific American Brasil


      Agora imagine se fosse  feito este  estudo  com  os nossos  políticos brasileiros?
 



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